sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

Voltei

Esta última semana não tem sido fácil para mim e por isso não tenho tido inspiração para escrever aqui no meu estaminé. Hoje decidi recolher-me no meu ninho e não fui trabalhar. É verdade. Nunca faltei assim ao trabalho, em dois anos e meio só faltei quando estava doente, ia ao médico ou qualquer coisa parecida, mas ontem cheguei a um ponto em que pensei que o melhor que podia fazer era ficar um dia em casa sozinha. Preciso de estar sozinha. E disse a quem devia que ia faltar. Porquê perguntaram eles. Porque sim respondi eu. Porque estou a rebentar pelas costuras, porque preciso assentar ideias, porque preciso parar, respirar e começar de novo. Amanhã vou para a Serra da Estrela, passar o fim-de-semana. Vou enterrar a cabeça na neve para ver se segunda-feira volto ao meu estado mais ou menos normal.

Mas chega de falar de tristezas. Ontem fui ao cinema, comer umas pipocas para alegrar a alma. Vi um filme que andava para ver desde que estreou. Cloverfield é a história de cinco jovens de Nova Iorque que organizam uma festa de despedida para um amigo, na mesma noite em que algo acontece na cidade. Visto da perspectiva da câmara de vídeo de um dos jovens, o filme é um testemunho da sua tentativa de sobreviver ao mais irreal e aterrorizador acontecimento das suas vidas.

Este filme criou muitas expectativas e, na minha opinião, superou-as em grande. Eles correm, caiem, gritam, lutam, choram, tudo sempre com a câmera na mão a filmar. Assim, e juntando o facto de não ser inicialmente perceptível a causa do medo, é criado no espectador uma sensação de adrenalina e pânico, como se realmente estivesse dentro do filme.

O filme tem pouco mais de 1 hora, muito mais curto que o normal, mas para mim pareceram duas horas de filme. Não vou dizer o que realmente acontece na cidade nem qual o fim das personagens principais. Vejam o filme porque vale a pena.


1 comentário:

A Mona Lisa tinha gases disse...

Já foste ver! Ainda bem que não é banhada, andava com receio!