segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

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Gostava que as pessoas soubessem realmente o que sinto. Se ao menos soubessem que às vezes me apetece fugir, desaparecer, para nunca mais voltar, que só me apetece gritar todos os dias quando acordo porque simplesmente tenho de ir trabalhar. Que as pessoas à minha volta me irritam e só me apetece pedir para se calarem e deixarem-me em paz. Que me sinto frustrada, sem esperanças, triste, zangada com tudo, cansada, desesperada! Se ao menos soubessem... Tinha de sorrir menos vezes quando só me apetece chorar sem parar. Não queria estar ali, não gosto de estar ali, mas não tenho para onde ir. Sinto-me presa, sufocada, de mãos atadas, forçada a sentir-me conformada com uma situação que deveria ser passageira mas está a tornar-se definitiva. E definitiva é uma palavra que me assusta nesta situação.
Quero sair para nunca mais voltar, bater com a porta e não olhar para trás, fugir, correr atrás do sonho que me escapuliu pelos dedos e que não sei se algum dia o conseguirei recuperar.
Sinto-me sem esperanças, sem forças para continuar a lutar, sem motivação, sem objectivos, sonhos, metas, e tudo aquilo que faz uma pessoa... viver.

sábado, 26 de janeiro de 2008

Cinema - parte II

Ontem foi a vez de ver Saw 4. Para quem já viu os três filmes anteriores não podia perder o quarto filme, do qual só ouvia excelentes criticas. Todos eles são brutais, mas o Saw 4 é muito complexo e temos de estar bem atentos para acompanhar todas as reviravoltas do filme.

Ao contrário da esmagadora maioria das sequências cinematográficas, o filme Saw não perde qualidade nem começa a repetir o que já vimos nos filmes anteriores. A história continua de sequência para sequência, sempre com uma ligação entre eles conseguida de modo brilhante pelos realizadores do filme. Saw não é um filme só com cenas violentas, é uma história genial, em que todas as mortes têm um porquê e são meticulosamente planeadas por uma mente distrocida. Para quem ainda não viu o Saw 4 aconselho, vão ao cinema porque o filme está brutal.


domingo, 20 de janeiro de 2008

De volta ao normal

Embora ainda ande às voltas com a gripe que não me larga nem por nada, já consigo fazer a minha vida normal, como por exemplo ir ao cinema. Ontem fui ver o novo filme de Will Smith, I Am Legend, onde interpreta um cientista brilhante que sobreviveu aos efeitos mortais de um terrível vírus criado pelo Homem com o objectivo de curar o cancro. Smith vive sozinho em Nova Iorque apenas com a companhia da sua cadela Sam.
O filme até não está mau, podemos assistir a uma boa interpretação do Will Smith, mas se eu soubesse que o filme tinha como personagem um cão (neste caso era uma cadela) não tinha ido ver. É que a cadela não tem um final feliz e quando dei por mim já estava a chorar no cinema. Eu sei que é só um filme, mas não consigo pronto.


domingo, 6 de janeiro de 2008

K.O


Desta vez a gripe apanhou-me mesmo desprevenida, chegou sexta-feira pela calada da noite e instalou-se provocando todos os estragos que já conhecemos.
Há muito tempo que não tinha febre, já não me lembrava como é horrível ter febre. Dores de cabeça, dores no corpo, dores de garganta, nariz entupido, alguém me salve?????
O meu namorado ficou doente no 1º dia do ano e agora estou eu... Digamos que começamos o ano em grande. O nosso quarto parece uma farmácia.
Vou preparar o meu batido de vitamina C.